Quais os cinco grandes vilões da realização dos seus sonhos? Bem, eu li um livro chamado “Escolha Sua Vida”, de Paula Abreu e vou contar um pouco sobre ele. Eu ganhei este livro de uma grande amiga. Estávamos conversando, mais especificamente sobre como lidar com as adversidades, afinal, essa minha amiga passou por grandes mudanças e eu queria saber como ela enfrentou tudo aquilo.
Foi aí que ela me apresentou a Paula Abreu. Para quem não sabe, Paula Abreu era uma advogada bem-sucedida – conforme sua própria descrição, com muito dinheiro no banco, carro do ano e um apartamento com uma vista deslumbrante e nem um pouco satisfeita com essa vida. E enfrentou a perda do emprego, o fim de um casamento de dez anos, com um filho pequeno para cuidar e sustentar sozinha.
E hoje atua como lifestyle coach, ajudando milhares de pessoas ao compartilhar os seus conhecimentos no blog Escolha a Sua Vida e nos vídeos que ela grava no Periscope e disponibiliza no You Tube.
No livro ela fala sobre os cinco grandes vilões da realização da maioria das pessoas:
- Medo
Ela teve que sair da zona de conforto – o que não foi fácil. Nada a forçou a agir tão rápido e a ter resultados positivos quanto a necessidade de sobrevivência. Ela sugere “se seu plano é voltar a estudar, inscreva-se para aquela prova. Marque sua mudança para uma cidade nova antes mesmo de encontrar um apartamento. Compre aquela passagem”. O medo desaparece quando você se dá conta de que não tem outra alternativa.
- Procrastinação
Sobre procrastinar, ela escreve “outro motivo para sempre adiarmos os nossos sonhos é a busca da perfeição. Esperar pela perfeição gera procrastinação. Enquanto aguarda o momento perfeito, você fica apertando o seu botão de soneca interno.
Não, você não precisa de uma mesa de desenho, do melhor laptop do mercado. Não precisa nem de uma sala com vista para a floresta para se inspirar.
A hora de começar é agora. Os detalhes, você vai acertando no caminho “.
E indica praticar a procrastinação produtiva, ou seja, trabalhar em vários projetos ao mesmo tempo. Se enjoar de um, pula para o outro. E esses projetos não precisam estar relacionados ao trabalho ou retorno financeiro, podem ser hobbies, filantropia.
- Falta de dinheiro
A autora diz que “a escolha consciente por uma vida mais simples foi fundamental para tornar possível ficar um tempo sem ganhar dinheiro, vivendo apenas das economias. Ao repensar quais das minhas despesas eram realmente necessárias, consegui cortar as contas pela metade. Com isso, a mudança de vida que eu tanto desejava ficou muito menos impossível porque eu já não precisava de tanto dinheiro quanto antes “e pede ao leitor que repense o seu estilo de vida e responda algumas perguntas:
De que você seria capaz de abrir mão para viver da sua paixão, em vez de ganhar dinheiro de uma forma que o entedia, não o agrada ou simplesmente não o inspira?
Você gasta o seu dinheiro em coisas que são de fato importantes para você? São coisas que lhe trazem felicidade ou apenas o distraem da sua insatisfação cotidiana?
- Falta de tempo
Quando a Paula escreveu seus dois outros livros, ela trabalhava em um grande escritório de advocacia. Na época do segundo, para piorar a situação, ela já tinha adotado seu filho, que estava com 6 meses. Como ela conseguiu? Acordando às cinco da manhã todos os dias e escrevia por uma hora, até terminar.
Inspirador, não? Bora colocar o despertador para tocar mais cedo!
Uma dica dela é “ desconecte-se. Reduza o fluxo de informações. Jornal, TV, internet, blogs, revistas. Em um mundo em que somos bombardeados por informações de todos os lados, todos os dias, só consegue se destacar quem descobre o que precisa ser ignorado para o que realmente importa receba a devida atenção”.
- Críticas Alheias
Quando ela começou a escrever sobre as mudanças, o propósito não era forçar ninguém a fazer o mesmo, mas sim inspirar e incentivar as pessoas a efetuarem qualquer tipo de mudança que achassem importante ou necessária.
E que quando se começa a fazer alterações em sua vida, algumas pessoas acham que estão sendo criticadas e questionadas por seu próprio estilo de vida.
Para lidar com esses casos ela adotou um expressão: “Não é você, sou eu”.
Essa foi uma parte do livro. Há muito mais conteúdo nele e em todos os canais que a Paula está presente. Confesso que para mim, os vídeos foram mais eficazes na hora de dar aquele empurrão e iniciar as mudanças que a gente tanto quer, mas que os cinco vilões acima insistem em nos boicotar.
É isso aí. Beijo!
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