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4 conselhos de uma expert sobre como se vestir ao dar uma palestra

4 conselhos sobre como se vestir ao dar uma palestra.

Este post surgiu com a intenção de ajudar as pessoas que não sabem o que vestir ao dar uma palestra. Não, não sou a expert em oratória citada no título acima e muito menos tenho experiência em falar em público.

Mas como o meu blog é pessoal e um dos assuntos que abordo aqui refere-se a autoconhecimento, nas minhas redes sociais eu acabo seguindo e consequentemente atraindo seguidores que trabalham com isso, os coaches. Foi pensando neles que decidi compartilhar as informações a seguir. Mas acredito também que o tema irá ajudar muitos outros profissionais que em algum momento precisa se apresentar para uma plateia.

Meses atrás eu estava em um dos meus parques de diversão, uma livraria, e acabei comprando o livro “Ted Talks – o guia oficial do Ted para falar em público”. Para quem não sabe, o TED (Tecnologia, Entretenimento e Design) é uma conferência já vista por milhões de pessoas na internet, que reúne várias palestras curtas com assuntos de interesse público.

No livro, para discorrer sobre o que vestir, o autor convida sua amiga e oradora Kelly Stoetzel, que cita quatro perguntas – e respectivas respostas – que você deve fazer ao decidir o que usar em sua apresentação:

 

  • Há um dress code? Como o público estará vestido?

Você provavelmente vai querer se vestir como os ouvintes, só um pouquinho mais elegante.

 

  • Vai haver filmagem?

Se houver, evite o branco (a luz pode estourar), o preto (você pode acabar parecendo uma cabeça flutuante) e estampas ou padrões muito pequenos (que podem causar uma estranha tremulação nas imagens fotográficas ou de vídeo, conhecida como efeito moiré).

 

  • Você vai usar microfone auricular?

Muitas vezes, ruídos estranhos, fortes e metálicos começam a surgir do nada. São os brincos batendo no microfone. Evite brincos e pingente! Para os homens, uma barba de três dias também pode causar ruídos que lembram arranhões.

Ao escolher acessórios, evite pulseiras que chacoalhem e coisas brilhantes que possam causar reflexo. Uma echarpe pode ser um bom modo de acrescentar um pouco de cor caso você tenha escolhido uma roupa em tons neutros.

Talvez você use uma bateria de microfone no cinto. Por isso, sentirá mais segurança se tiver um cinto firme ou uma cintura definida para pendurar a bateria.

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Paula Abreu, uma das coaches mais seguidas no Brasil, em uma de suas palestras: optou por uma roupa bem marcada e colorida. Bingo!

  • Como será o palco?

Pense em usar algo colorido para se destacar do fundo e em se vestir para as pessoas da última fileira. A plateia, assim como a câmera, adora cores fortes e vibrantes.

Roupas bem marcadas tendem a ficar melhor no palco do que as folgadas e frouxas. Procure algo que proporcione uma boa silhueta e certifique-se de usar o tamanho certo – nem folgado, nem apertado.

 

Kelly também cita a importância das roupas bem passadas “roupas amassadas são a maneira mais fácil de mostrar que você não se empenhou muito”, e pede para “prestar atenção caso o ferro for do hotel esses ferros nem sempre estão em boas condições, podem estar vazando ou sujos”.

Ela sugere ensaiar a palestra usando a roupa que vestirá no dia. E cita o caso de uma palestrante cuja a roupa saiu do lugar no início da apresentação, as alças do sutiã caíram e ficaram penduradas nos braços durante toda a palestra.

Por fim, Kelly enfatiza “o mais importante é usar algo que reforce sua segurança. Isso é algo que se pode resolver com antecedência. E vai ser uma coisa a menos com que se preocupar e a mais para trabalhar a seu favor”.

Recado dado!

 

 

Fotos retiradas do site Escolha a Sua Vida, de Paula Abreu, que surpreendentemente disponibilizou todo o conteúdo para uso público. Não tem como explicar, só lendo mesmo o que ela escreveu por lá:

“Uncopyright – Todo o meu conteúdo deste site está no domínio público. Abro mão de quaisquer direitos de uso sobre meu trabalho. Se você quiser usar meu conteúdo, não se preocupe em me escrever pedindo permissão. Aqui está ela: use como quiser, mande para os amigos, imprima e cole por aí, copie no seu blog ou site à vontade. Se puder colocar os créditos e link para o meu site, fico agradecida. Mas não exijo isso. Meu objetivo é transmitir estas mensagens para o maior número de leitores possível, então, estou desapegando – dentre tantas outras coisas – dos meus direitos.”Paula Abreu

Linda, talentosa, visionária ou tudo junto? Já falei mais sobre ela aqui, aqui e aqui. Gratidão!

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10 passos para atingir suas metas

Todo começo de ano é a mesma coisa, estabelecemos metas que não serão cumpridas, não é mesmo? Como a verdade dói! Já estou aqui, me autoflagelando.

Mas não precisa ser assim! Paula Abreu, uma coach de Alta Performance que eu adoro e sempre estará nas minhas citações aqui no blog, disponibiliza muito conteúdo na internet e na primeira semana de fevereiro ela ofereceu um curso gratuito, ao vivo. Neste curso ela falou sobre os 10 passos para atingir suas metas. São elas:

 

1.Escreva a meta como se já tivesse conseguido

 

Como por exemplo “eu encontrei o trabalho que eu amo fazer” ao invés de “vou encontrar”. Eu já fiz isso na época da faculdade, em mil e novecentos e bolinha, quando participei de um concurso de criação de um colete, patrocinado por uma marca de whisky. Eu tinha lido um livro chamado “Anjos Mensageiros da Luz” que falava sobre atrair boas energias, tipo um livro mãe de “O Segredo” ou “A Lei da Atração”.

Grudei no meu espelho um papel com o escrito “eu ganhei” – me senti um pouco ridícula em fazer isso, com vergonha da minha família ou alguma visita ver e pensar “tá louca”?. Mas eu também estava muito orgulhosa e confiante que tinha feito um bom trabalho. E não é que eu ganhei o prêmio de 1º lugar?

 

2. Ser grato porque já conseguiu

 

Tenha um caderno de gratidão e escreva nele as coisas pelas quais você é grato, mesmo aquelas que ainda não aconteceram – mas vai acontecer – oremos!. Se está difícil ser grato por alguma coisa agora, pode começar com um “eu sou grato pelo ar que eu respiro”. Pode parecer bobo, mas quando se começa a escrever, iniciando pelas coisas mais simples, o sentimento de gratidão vai surgindo junto com a lembrança de outros momentos que você se sentiu extremamente grato e tinha esquecido.

Algumas frases do meu caderno são:

  • Agradeço pelo ar que eu respiro, posso caminhar, abraçar as pessoas que eu amo
  • Agradeço por ter saúde física e mental
  • Agradeço por meu marido e minha filha terem saúde física e mental

E todo ano escrevo os mesmo agradecimentos e incluo outros.

meu caderno de gratidão, com frases de 2016

 

3.Crie micro metas

 

Você pega uma meta grandiosa, que você sabe que vai levar mais tempo para concretizar e divide-a em micro pedacinhos.

A Paula dá o exemplo: correr dez quilômetros. Para quem nunca correu é uma meta e tanto! Quebre essa meta, correr um quilômetro na primeira semana, e por aí vai.

Uma coisa que ela falou que eu adorei: nos primeiros dias se comprometa em apenas chegar na pista de corrida, nem que seja para andar apenas alguns minutos. Criação do hábito.

 

4.Repetição e consistência

 

Repetição e consistência para fortalecer os novos hábitos. E esse novo hábito pode ser o de ler todos os dias as suas metas. E a Paula diz “fazer afirmações positivas, ler as metas com emoção, na frente do espelho.

Escolha uma música que represente as suas metas e escute-a”. Por quê a música? Porque ela ativa o lado direito do cérebro, que controla as emoções. A música que a Paula escuta é “Simply The Best” da Tina Turner.

Eu amei esta dica! Pois são pequenos detalhes que fazem a diferença. Vou adotar e já estou pensando quais músicas vou escolher para conectar com as minhas metas e elevar a minha vibe todos os dias! Qual é a sua música/playlist preferida para começar o dia com o pé direito?

 

 

5.Encontre modelos

 

Ou como eu tenho ouvido muito por aí e concordo plenamente, tenha mentores. Encontre histórias, pessoas que já cumpriram as metas que você quer conseguir. Leia os livros dessa pessoa, a biografia, ou mande um e-mail para ela!.

Nem preciso dizer que a própria Paula Abreu é uma mentora para mim! Através dela descobri vários autores interessantes, conheci o conceito de escassez e abundância e uma nova forma de pensar – mudar o mindset não é fácil, mas é possível. Seja uma eterna aprendiz!

 

6.Descubra o seu porquê

 

“Faça a pergunta: por que esta meta é importante para você? Relembre esse porquê todos os dias” Paula orienta.

A minha lista de metas tinha apenas “O QUE” e “COMO”. Mas realmente tem se falado muito da importância do porquê.

Geronimo Theml, outro coach que eu sigo, também falou sobre definir um porquê poderoso, com apelo emocional. Como exemplo, ele citou uma cliente que a meta dela era emagrecer. Para esta cliente, emagrecer para ter uma vida saudável não era um motivo poderoso o suficiente para fazê-la entrar em ação. Mas emagrecer para ficar mais atraente para o marido, sim.

minha lista de 2016, com anotações feitas a mão para alteração na lista de 2017. Falta incluir o PORQUÊ!

 

7.Tenha um plano B

 

Quando a Paula fala sobre ter um plano B, ela sugere prever os acontecimentos que possam te tirar da direção das suas metas e se preparar para isso, tendo um plano B.

Vai para o curso de carona com o seu amigo e ele ficou doente? Não acione o “quer saber” como diz a coach. Neste caso o quer saber poderia ser: “quer saber, nem vou para a aula!”. Acione o seu plano B!

 

8.Não deixe o tropeço virar uma queda

 

Esse item nem precisa de explicação, não é? Tropeços fazem parte da vida. O lance é não desanimar, desistir. É preciso seguir em frente. Para o alto, e avante!

 

9.Tenha um parceiro que te cobre

 

Pode ser um coach, amigo ou alguém da sua família. Uma ideia que eu tive foi a de criar um grupo no Facebook e incluir as pessoas que participaram do curso gratuito da Paula. São pessoas que já possuem um interesse em comum, e o intuito é, juntos, dar os primeiros passos rumo aos nossos objetivos!

 

10.Celebre o seu sucesso

 

Celebre cada micro meta atingida! Comemore!

 

11.Dica bônus, tenha um Visual Board

 

No curso foi falado sobre a importância de visualizar as metas e a sugestão de criar um Visual Board. O Visual Board nada mais é do que aquele seu quadro de cortiça de quando você era adolescente e o que hoje é a rede Pinterest.

Uma das primeiras vezes que ouvi falar desta prática foi no livro “O segredo”. No livro, a autora Rhonda Byrne diz “Quando você sente uma imagem em sua mente, você está se colocando em um estado de acreditar que já a possui agora. Também está depositando confiança e fé no Universo”. Rhonda chama de Mural de Visualizações e ensina como fazê-lo, “você pode dar asas à imaginação com um Mural, acrescentando a ele imagens de todas as coisas que quer, imagens de como deseja que a sua vida seja. Não esqueça de colocar o Mural de Visualizações num lugar em que você possa vê-lo todos os dias”.

O meu painel de 2016 foi feito da forma jurássica: revistas velhas e a técnica do recorte e cole.

 

O meu Mural ficou tão grande, e por esse motivo foi para debaixo da cama, sendo assim, esquecido para ser visto todos os dias. Mas este ano será diferente. Vou testar o formato digital e quando eu estiver elaborando o meu Mural, vou compartilhar no blog!

No campo viagem do meu board eu coloquei as viagens que eu quero fazer daqui para frente – alguns lugares eu já conheço, outros não – e para provar que a técnica funciona, conto aqui para vocês que realizei a minha primeira viagem para a Disney em janeiro deste ano! Eu sou muito ponderada no que diz respeito a postar fotos minhas e da minha família, mas vou ver se coloco uma da Disney lá no meu Insta!

viagens que eu quero fazer

 

Uma coisa interessante aconteceu no fim da viagem, quando eu estava a caminho do aeroporto de Orlando. Meu marido começou a conversar com o taxista. Um dos assuntos? Meu trabalho, sonhos e expectativas. Até que o taxista virou para mim e perguntou: e aí, você já fez o seu Dream Board?”.

 

Agora eu pergunto: vambora fazer o nosso Dream Board de 2017?

 

É isso! Beijo!

 

 

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como equilibrar trabalho com a criação dos filhos

Uma grande questão nos dias atuais que o autor Roman Krznaric aborda em seu livro “Como encontrar o trabalho da sua vida”é: como equilibrar trabalho com a criação dos filhos?

Ele nos conta que este é um típico dilema de qualquer pessoa que se proponha a “ter tudo”- buscar uma carreira realizadora e ser ao mesmo tempo um pai ou mãe dedicados.

E que ter tudo tornou-se um desejo por toda a sociedade ocidental, principalmente após os anos 80, quando o ideal de “supermulher” se popularizou, com filhos equilibrados, um casamento maravilhoso e um emprego de alto nível.

O autor nos convida a questionar se isso é realmente possível, e sugere quatro maneiras de repensar a questão de como ter tudo.

 

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  1. Não considere isso o seu dilema, mas um dilema da sociedade

Roman nos consola ao dizer que, “se a gente está achando difícil obter uma carreira agradável e bem-sucedida ao mesmo tempo que cria os filhos, a culpa não é nossa.

As restrições de tempo e os estresses emocionais que a gente enfrenta são, em grande parte, uma consequência de fatores sociais e culturais que tornam extraordinariamente difícil ter tudo, especialmente para as mulheres.

A sociedade normalmente espera que as mulheres assumam a maior parte dos cuidados às crianças, e que é a mulher, mais que o homem, que precisa ajustar sua carreira para poder ter uma família”.

 

 

  1. “As mulheres podem ter tudo?”é a pergunta errada

Ele diz que a verdadeira pergunta deveria ser: “como os pais dão apoio um para o outro para que ambos possam ter tudo?”

 

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  1. Ter tudo não significa ter tudo de uma vez

Aqui o autor sugere imaginar a vida como uma série de fases, como por exemplo uma fase totalmente dedicada à carreira, outra dedicada aos filhos e quem sabe, voltar ao trabalho em uma fase posterior.

Ou seja, você pode ter tudo, mas não ao mesmo tempo.

Ele alerta que, como em qualquer estratégia, esta também oferece riscos e cita a história de uma mulher que seguiu este caminho e descobriu ao tentar voltar para o mercado de trabalho que “largar uma carreira profissional é o pior erro que uma mulher pode cometer”.

Mas que também nem todos concordam com isso e que muitas pessoas se realizam sendo pais em tempo integral.

Escrevi sobre os três elementos essenciais para uma carreira gratificante aqui.

 

Eu me encontro neste jornada. Passei 10 anos dedicados ao trabalho – no mundo corporativo – e outros 10 voltados para a família. Agora, depois de tentar voltar ao mercado de trabalho da forma como eu conhecia – como funcionária – e não conseguir, decidi que era hora de me reinventar e descobrir um novo caminho, como empreendedora de mim mesma (torçam por mim!), blogueira, consultora de coloração pessoal e aspirante a consultora de imagem e estilo.

Um caminho descoberto a duras penas, através do autoconhecimento e ação – piloto automático mode off – e que tem se mostrado enriquecedor.

Mas será que uma vida em fases será boa para você? Esta é uma escolha pessoal e intransferível.

 

E que só será respondida com o que Leandro Karnal, professor, historiador, e celebridade na internet – suas palestras tem milhares de visualizações – aconselha repetidas vezes: conheça a ti mesmo. Somente assim será possível fazer escolhas conscientes.

 

 

  1. Criar os filhos é uma oportunidade de seguir novas direções de carreira

No livro, Roman nos faz pensar que criar filhos pode gerar oportunidades inesperadas de levar a carreira em diferentes direções. Que tornar-se pai ou mãe pode sinalizar um novo começo.

Na internet, nos jornais, e por aí vai, vemos histórias de mães que criaram um novo negócio ou repensaram a sua carreira e profissão a partir da experiência da maternidade.

 

 

Por hoje é só e espero que você tenha gostado do resumo deste interessante livro da coleção The School Of Life. Beijo!

como controlar medo e sair zona conforto
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como controlar o medo e sair da zona de conforto

Como controlar o medo e sair da zona de conforto? Dizem que os sagitarianos gostam de filosofar sobre a vida. Neste caso, sou regra. Pensar, questionar, ver e rever conceitos. Faz parte de mim.

Em um período de busca por mudanças fui atrás de conhecimento para conseguir controlar o medo e sair da paralisia.

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Tim Ferris, autor do livro 4 horas por semana, diz que, normalmente, o que mais tememos fazer é o que mais precisamos fazer. Aquele telefonema, aquela conversa, o que quer que seja – é o medo de resultados desconhecidos que evita o que precisamos fazer.

Você está com medo, exatamente como o resto do mundo. E Tim, ordena “desenvolva o hábito mais importante daqueles que se destacam e gostam de extrair o melhor da vida: a ação .”

O medo já foi assunto neste blog, como um dos 5 grandes vilões da realização dos seus sonhos.

 

DAR AQUELE TELEFONEMA. O PRIMEIRO PASSO PARA SUPERAR O MEDO.

Justamente dar aquele telefonema foi um dos meus primeiros passos para superar o medo e seguir em frente.

Após um período de completa satisfação como mãe em tempo integral, o meu desejo de ter um trabalho remunerado cresceu de uma forma que ele não poderia mais ser ignorado. Descartei a ideia de abrir um negócio próprio e decidi que iria (re)começar com o que eu já conhecia e tinha experiência, como estilista em empresas.

Foram mais de 10 anos no mercado, mas em compensação 7 anos fora dele, então eu sabia que enviar o currículo não seria suficiente. O que eu deveria fazer era tentar uma recolocação através de uma consultoria de Recursos Humanos. Eu já conhecia a proprietária de uma master consultoria aqui no Rio, especializada na minha área de atuação, moda. Mas isso foi em 2008, quando cheguei na cidade e participei de alguns processos de seleção de candidatos com ela.

Ligar ou mandar uma mensagem? Ligar seria mais eficiente. Mas, e se ela não lembrar de mim? Dúvidas surgem. O fato é que, depois de decidido, não dá para pensar muito. Como dizem por aí, é o vai lá e faz! Liguei e ela não pode falar comigo no momento. Se não me falha a memória, este primeiro telefonema foi dado em outubro de 2014. Fui retornar a ligação – pasmem – seis meses depois. Demorou? Para mim sim. Mas se a vontade é grande, uma hora a coragem vem.

 

A boa notícia é que nada é em vão. Descobri que ela também fazia o trabalho de coaching e redirecionamento de carreira. Meses depois virei cliente dela. Fiz entrevistas de emprego mas com o decorrer do tempo o meu caminho profissional tomou outro rumo, muito mais condizente com o meu conceito de realização, propósito e sucesso. O meu (re)começo de uma nova, longa e acredito mais prazerosa caminhada.

Muitas vezes, para que as mudanças ocorram, é importante ter mentores que nos inspiram. Eu tenho os meus, e você?

Todos os dias novos desafios surgem, e com eles os medos, que precisam ser superados.

 

O ESTRESSE BOM

No livro como manter a mente sã, de Philippa Perry para The School of Life, a autora fala sobre o estresse e propõe um exercício para sair da zona de conforto.

Sobre o stress, ela diz que o alto nível de estresse resulta em pânico e paralisa. No entanto, a ausência total de estresse faz com que o cérebro não se exercite. Mas níveis moderados de estresse sustentam o nosso aprendizado.

Descobrir que o cérebro não é diferente de um músculo e que precisa ser exercitado já é um bom motivo para começar aquele curso, ler aquele livro que a gente vem adiando há tempos.

E Philippa, assim como o Tim Ferris, orienta “sinta o medo e aja mesmo assim. Ou sinta a vergonha e aprenda algo mesmo assim.”

 

EXERCÍCIO DA ZONA DE CONFORTO

O exercício da zona de conforto, consiste em escrever dentro do círculo central exemplos de atividades nas quais você se sente completamente confortável. Fora desse círculo, escreva exemplos de atividades que você pode fazer, mas que o deixam de alguma forma nervoso, mas não o bastante para impedir de fazê-las. E assim por diante, até chegar nas coisas de que você tem medo mas que gostaria de fazer.

 

Veja abaixo de como seria o meu círculo hoje:

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Com o exercício a autora descobriu que, quando ela estabelecia um desafio realizável e o cumpria, a autoestima e autoconfiança aumentavam em todas as áreas. E que, se não continuasse testando os seus limites, desafios que pareciam confortáveis em um ano, passavam a exigir coragem no ano seguinte.

 

Realmente, o que antes era fácil, como por exemplo começar um curso, passou a exigir mais de mim. Entre outros fatores, o medo de errar na escolha de qual curso fazer era paralisante. Mas quando entendi a força da AÇÃO e a importância de estar em movimento, os primeiros passos foram dados. Iniciei com um curso de curta duração, baixo investimento (ao trocar a palavra custo por investimento, minha mente se abriu para o desconhecido) e baixa expectativa ( com o objetivo de aprender e não de originar a minha nova profissão pelos próximos 20 anos) .Para resultados diferentes, ações diferentes.

E agora é assim que eu quero seguir, sempre em frente!

 

 

 

Crédito imagem: www.freepik.com”>Designed by Mrsiraphol / Freepik<

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Os 3 elementos essenciais de uma carreira gratificante

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No livro “como encontrar o trabalho da sua vida” da coleção The School of Life que eu adoro, o autor Roman Krznaric escreve sobre vários assuntos relacionados ao trabalho e tenta nos ajudar a seguir um rumo nesse labirinto de opções, superar o medo da mudança e encontrar uma carreira que nos fará sentir realizado.

Ele cita os 3 elementos essenciais de uma carreira gratificante: sentido, fluxo e liberdade.

Nenhum deles é fácil de obter e buscá-los pode gerar uma certa angústia mas mesmo assim considero importante conhecê-los:

 

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  1. Sentido

No livro o autor cita os cinco aspectos diferentes do que pode tornar um trabalho significativo: ganhar dinheiro, alcançar status, fazer diferença, seguir nossas paixões e usar nossos talentos.

 

Ganhar dinheiro

Escolher uma carreira por causa dos benefícios financeiros é a motivação mais antiga e mais forte no mundo do trabalho.

Então isso significa que devemos colocar nossas esperanças de realização profissional em altos salários e gratificações? Para Roman a resposta é não. Pois a partir do momento em que a renda é suficiente para cobrir as necessidades básicas, novos aumentos acrescentam pouco, ao nível de satisfação. À medida que enriquecemos e acumulamos mais posses materiais, nossas expectativas aumentam, por isso trabalhamos ainda mais para ganhar mais dinheiro a fim de comprar mais bens de consumo e bem-estar, mas em seguida nossas expectativas aumentam de novo, e o processo não tem fim.

Poucas pessoas tendem a ignorar o dinheiro completamente ao tomar uma decisão profissional: todos nós temos dívidas, contas para pagar e família para sustentar. A verdadeira questão é o peso que devemos atribuir a ele.

 

Status

Além do dinheiro, a outra recompensa que as pessoas normalmente procuram é o status social.

Ele vem em duas variantes. Uma delas é o status de ter um trabalho de prestígio que seja admirado e reverenciado pelos outros, como o de diplomata, produtor de televisão, cirurgião ou atleta profissional.

A segunda variante é o status baseado em nossa posição em relação aos outros. Um famoso estudo de economia comportamental demonstrou que, se pudermos escolher entre ganhar 10 mil reais por mês quando todo mundo ganha 5 mil reais, ou 20 mil reais enquanto todo mundo ganha 40 mil reais, a maioria das pessoas escolheria a primeira opção, ou seja, ganhar 5 mil ou invés de 20 mil, desde que essa renda seja maior se comparado com a dos outros.

Embora a maior parte das pessoas deseje experimentar uma certa dose de status pessoal, o sentimento de que somos respeitados pelos outros por aquilo que fazemos pela forma como fazemos é uma das chaves para alcançar uma carreira gratificante.

 

Fazer diferença

Querer fazer a diferença é querer fazer uma contribuição positiva para as pessoas e o planeta e colocar os seus valores em prática. É um desejo cada vez mais comum, mesmo em nossa era de individualismo desenfreado. Querer ser capaz de, na velhice, olhar para trás e sentir que deixou uma marca.

 

Paixões e Talentos

Existe a opção de se concentrar em suas paixões e talentos. Faça aquilo que gosta e aquilo em que você é realmente bom.

Um mestre na arte de viver não faz uma distinção nítida entre trabalho e diversão; trabalho e lazer; mente e corpo; instrução e recreação. Ele dificilmente sabe qual é qual. Simplesmente segue sua visão de excelência em tudo o que está fazendo e deixa os outros determinarem se ele está trabalhando ou se divertindo. Para si mesmo, ele sempre parece estar fazendo as duas coisas. François-René de Chateaubriand

 

  1. Fluxo

O fluxo tem o potencial de proporcionar um sentimento diário de satisfação. Mas o que seria fluxo?

Uma experiência de fluxo é aquela em que estamos completa e inconscientemente concentrados no que quer que estejamos fazendo. Tão envolvidos numa atividade que nada mais parece importar.

 

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  1. Liberdade

Se você já se sentiu sobrecarregado pelo trabalho e ansiou por mais liberdade e independência para viver a própria vida, do jeito que quiser, pode ser válido considerar uma pergunta: como atender ao desejo por maior liberdade?

A maioria das pessoas deseja algum tipo de estabilidade no trabalho, especialmente em épocas de incerteza econômica: precisamos de uma renda regular para pagar o financiamento da casa ou as pesadas mensalidades escolares, para sustentar os filhos e assegurar uma pensão para a velhice.

Embora a segurança esteja na base de nossas necessidades, os seres humanos são igualmente motivados pela busca da liberdade individual. O desejo se ser o próprio patrão é de fato, muito comum.

A realidade da liberdade com o auto emprego pode exigir bastante trabalho e há quem se sinta livre trabalhando numa grande organização, especialmente aqueles que podem escolher suas tarefas e metas diárias e contam com o benefício do horário flexível.

O fato é que, após sentir o gosto da liberdade, é quase impossível voltar atrás.

 

 

Trechos do livro “como encontrar o trabalho da sua vida”, de Roman Krznaric

 

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