Eu sei que a Primavera está chegando e as vitrines das lojas já estão com a nova coleção mas eu não posso seguir em frente sem antes analisar o meu guarda roupa de inverno e checar o que funcionou ou não. Uma importante informação que será minha guia para as próximas compras! Uma compra consciente, uma moda econômica! A ideia é ter poucas peças e multiplicar os looks.
Eu peguei este fim de semana que passou para experimentar algumas peças e fotografar. Deu trabalho? Deu, mas rendeu ótimas descobertas!
Algumas delas:
- o poder dos acessórios, mesmo que seja um singelo colar, um relógio ou pulseira.
- o que um mínimo de maquiagem pode fazer para a auto estima de uma pessoa!
- blusa para dentro e cinto! Eu confesso que por muito tempo eu não via função no cinto, já que minha calça nunca estava caindo! Que bobinha!
- dobrar a barra da calça ou arregaçar as mangas, truques de styling para a vida real!
- misturar colar de pérola com jaqueta biker? Na minha opinião, pode!
Peças: blusa listrada sem manga, tricot (Zara), manga longa básica malha com viscose (Renner), calça skinny (Zara), jaqueta biker couro sintético (Zara), puff jacket (Zara). Sim, eu não queria mas me rendi a puff jacket, especificamente esta por não ser muito volumosa, pois necessitava ficar bem quentinha!
Cinto Levi’s, Converse branco e bota Arezzo. Colar de prata com preço de bijuteria, um achado na Vivara, pulseira sem pingentes – faltou $$$ 🙂 – Pandora e relógio + colar de pérolas (fake) que eu não sei a marca.
Uma tática que usei muito neste inverno foi a sobreposição ou como o meu marido diz, a técnica da cebola, ou seja, várias camadas. A minha inspiração veio de uma amiga japonesa, que conheci anos atrás em Londres, quando eu fui fazer um curso de inglês. Ela usava muita camiseta de manga curta sobre camiseta de manga longa e eu achava o máximo!
Com dias quentes, noites frias, e muitas viagens para São Paulo, eu queria estar confortável e com a roupa certa para enfrentar as variações de temperatura. Como já disse Marina Bandeira, esposa de Amyr Klink, “não existe tempo ruim, existe roupa inadequada”.
Uma cartela de cores restrita facilita a montagem de sobreposições. E como me agrada o estilo monocromático, tá tudo em casa!
Decidi que a minha cartela de inverno seria: marinho, azul jeans e nude, com toques de preto e branco. Neste post o foco é o marinho e preto!
Abaixo: trocando algumas peças e mantendo a calça!
- detalhe aparente do sutiã de renda. Não que eu seja muito fã, mas era o que tinha para hoje, ops, no guarda roupa. E não é que ficou bom? Até parece que faz parte da camiseta!
- bateu o frio? Vambora com a jaqueta biker!
- tomara que caia aqui pediu um colar mais vistoso.
- Que diferença faz um salto alto! Ficou bem pin up!
- Vestido sobre o tomara que caia e sobre a calça.
- esfriou? Olha ela – jaqueta biker – de novo!
- jaqueta pesada sobre vestido fluido? Pode!
- meia arrastão, uma tendência mas também uma questão de estilo! Aqui o equilíbrio que encontrei foi usá-la com um vestido mais solto ao invés de justo.
Peças: Vestido da marca carioca Dress To, sapato de salto Arezzo e bolsa clutch Calvin Klein, comprada no outlet, de $$$$ por $$
Se você curte moda, vai gostar de fazer este exercício de descoberta. Foi como ser a sua própria stylist, produtora de moda ou consultora de imagem. O primeiro passo – começar – é sempre o mais difícil. Depois vira um aprendizado com gostinho de missão cumprida!
Beijos!
Gostei dos looks. Dá trabalho, mas no fim das contas, compensa.
Obrigada Carlota, por deixar sua opinião! Beijo!